quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Uma informação por favor.



NUNCA SUBESTIME A "MARCA" QUE VOCÊ DEIXA NAS PESSOAS.

Quando eu era criança, bem jovem ainda, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém.
Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal.
O nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse.
"Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa.
Minha primeira experiência pessoal com esse gênio na garrafa veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um  martelo.
A dor era terrível mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia.
Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido até que pensei: "O telefone!"
Rapidamente fui até o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente à cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse:
"Uma informação, por favor".
Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido.
"Informações.“
"Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência.
"A sua mãe não está em casa?", ela perguntou.
- "Não tem ninguém aqui...", eu soluçava. "Está sangrando?"
- "Não", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo..."
-"Você consegue abrir o congelador?", ela perguntou. Eu respondi que sim.
- "Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz.

Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por  favor" por qualquer motivo.
Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Filadélfia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática.
Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas.

Então, um dia, Petey, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido.  
Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava  inconsolável.
Eu perguntava: "Por que é que os passarinhos cantam tão  lindamente e trazem tanta alegria pra gente, para no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?"
 
Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente:
"Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também..."
De  alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.

No outro dia, lá estava eu de novo. "Informações.", disse a voz já tão familiar.
"Você sabe como se escreve 'exceção'?"
Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacifico.

Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga.
"Uma informação, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda na nova sala.

Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Freqüentemente,em momentos de duvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo.
Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um menininho.

Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos. Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15  minutos.
Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o número da operadora daquela minha cidade natal e pedi:
- "Uma informação, por favor."
Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: "Informações."

Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Você sabe como se escreve 'exceção'?"

Houve uma longa pausa.

Então, veio uma resposta suave: "Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul." Eu ri.
"Então, é você mesma!", eu disse. "Você não imagina como era importante para mim naquele tempo."
- "Eu imagino", ela disse. "E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse."
Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã.
- "É claro!", ela respondeu. "Venha até aqui e chame a  Sally.“

Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu: "Informações.
" Eu pedi para chamar a Sally.
"Você é amigo dela?", a voz perguntou.
- "Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul."
"Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu há cinco semanas.“
Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:
- "Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul?
- "Sim.“
- "A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse. Eu vou ler pra você."
A mensagem dizia:
"Diga à ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender."
Eu agradeci e desliguei.

Eu entendi...
NUNCA SUBESTIME A "MARCA" QUE VOCÊ DEIXA NAS PESSOAS


Recebi por email da amiga Heidi

Vícios de linguagem

O pleonasmo pode ser a repetição desnecessária de um termo ou uma idéia, então se chamaria "vicio de linguagem".
Ou, então quando tentamos dar força, colorido, intensidade e beleza a uma frase, aí ele seria chamado de "Pleonasmo figura de linguagem".
Na realidade o Pleonasmo não é nada mais que o uso de expressões redundantes.
Veja o vídeo abaixo e aprenda de forma bem humorada quanta redundância praticamos e ouvimos praticá-las no nosso dia a dia.

sábado, 9 de agosto de 2008

Menino chora ao cantar Amazing Grace

Por que será que algumas músicas mexem tanto com as nossas almas, quando as ouvimos?

Será porque foram feitas em um momento crucial?
É assim quando ouvimos "AMAZING GRACE". É impossível não sentir nada quando ouvimos este hino.
John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século 18.
No mar, em uma de suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou. Newton
ofereceu sua vida à Cristo, achando que iria morrer. Após ter sobrevivido, ele se converteu e começou a estudar para ser pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 82, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande salvador!"

No túmulo de Newton, lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso senhor e salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir."

O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu: Amazing Grace!
Fonte:
Mas o que será que diz a letra?
Quando a lemos parece ser mais um dos salmos da Bíblia. Mas quando ouvimos, não deixa de nos passar certa emoção.

A letra de:

AMAZING GRACE
Maravilhosa Graça, quão doce é o som
Que salvou um náufrago como eu
Uma vez estive perdido, agora eu me achei
Eu estava cego, mas agora eu enxergo.
Quando estivemos lá há 10 mil anos
Luz brilhante como o sol
Não tivemos menos dias para cantar e louvar a Deus
Do que quando, quando começamos pela primeira vez
Muitos anjos falsos e desperdiçados.
Eu já abaixei
Este rosto e me penitenciei. Ele nos salvou através de
Vossa Graça interminável e me deixará inteiro...

Maravilhosa Graça, quão doce é o som
Que salvou um náufrago como eu
Uma vez estive perdido, agora de certo eu me achei
Eu estava cego, mas agora eu enxergo.

Menino não resiste e chora ao cantar.
Veja no vídeo a seguir quando um menino cantou "Amazing Grace"


AMAZING CRACE cantada na voz de Nana Mouskouri